segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Anjo Exterminador, de Luis Buñuel


A negação do acaso e a incapacidade de apreender as virtualidades em jogo maracam o sufocamento de uma sociedade refém das máscara e das representações. Buñuel registra a desarticulação das palavras de ordem que faz emergir o caos, ao mesmo tempo em que personifica a intolerância em personagens presos a regimes de significação e organização de um misticismo doentio e de um subjetivismo esfacelado. As saídas que evocam uma memória de marcas só poderiam conduzir a uma reterritorialização ainda mais implacável.

Um comentário:

Anônimo disse...

mito da caverna. quem ousa sair primeiro?