segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Amor a Flor da Pele, de Wong Kar-Wai


Um ritmo de imagem, um ritmo de música. Contigüidades e ressonâncias de um cinema que cria a atmosfera de sugestão para os encontros afetivos. A suspensão das ações e paixões, com a ocultação das faces e dos corpos, estabelece as condições para encontrar o ato. O espírito do amor flui pelas entrelinhas e pelo interstício dos enquadramentos em "slow motion". Wong Kar-Wai cria uma linguagem rítmica que acessa o ato de pensamento, ativando o expectador em uma espionagem do relacional.

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