quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Transeunte, de Eryk Rocha


Por entre as cinzas de um presente solitário escondem-se as linhas deriváticas de um futuro improvável. O anônimo de cada um de nós, o incomunicável, o comum, as tolices e as banalidades... a dor profunda da insuportabilidade. Para onde ir? Transeunte, personagem sem passado e sem presente, pura promessa de um futuro indecidível... Pelo jogo de devires e acasos, trabalho profundo da morte, tempo reverso de uma inexorável entropia. São os gestos, as margens do rosto, o mais intenso dos afetos que mapeia a passagem, com linhas, manchas e rugas... Transeunte das paisagens urbanas e força do tempo de um de acontecimento porvir.


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