Mostrando postagens com marcador Live Cinema. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Live Cinema. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Process Art


U.S. and Europe, mid-1960s
Process art emphasizes the “process” of making art (rather than any predetermined composition or plan) and the concepts of change and transience, as elaborated in the work of such artists as Lynda Benglis, Eva Hesse, Robert Morris, Bruce Nauman, Alan Saret, Richard Serra, Robert Smithson, and Keith Sonnier. Their interest in process and the properties of materials as determining factors has precedents in the Abstract Expressionists’ use of unconventional methods such as dripping and staining. In a ground-breaking essay and exhibition in 1968, Morris posited the notion of “anti-form” as a basis for making art works in terms of process and time rather than as static and enduring icons, which he associated with “object-type” art. Morris stressed this new art’s de-emphasis of order through nonrigid materials, pioneered by Claes Oldenburg, and the manipulation of those materials through the processes of gravity, stacking, piling, and hanging.

Process artists were involved in issues attendant to the body, random occurrences, improvisation, and the liberating qualities of nontraditional materials such as wax, felt, and latex. Using these, they created eccentric forms in erratic or irregular arrangements produced by actions such as cutting, hanging, and dropping, or organic processes such as growth, condensation, freezing, or decomposition.

Fonte:http://www.guggenheim.org/new-york/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O termo "LIVE CINEMA” ou “Cinema ao Vivo" foi usado originalmente para classificar uma sessão de cinema silencioso que tinha a execução de música ao vivo durante a sua apresentação. Mas isso foi no início do século passado, hoje o termo "LIVE CINEMA" diz respeito à execução simultânea de imagens, sons e dados por artistas visuais, sonoros ou performáticos que apresentam suas obras ao vivo diante da platéia. São apresentações onde a improvisação e o acaso fazem parte de um processo que resulta na possibilidade de criação e vivência, por parte do público, de uma experiência audiovisual expandida, agora mais do que nunca, também entendida como sensorial e imersiva.

No Brasil, assim como em todo mundo, o Live Cinema segue uma tendência iniciada a partir do início dos anos 2000 que teve na figura do VJ (o DJ de imagens) uma peça fundamental para o seu desenvolvimento e integração com a cultura POP. Dos vídeos clipes da MTV da década de 1980 aos remixes audiovisuais dos VJs das décadas de 1990/2000, o que vemos e experimentamos desde então são formas, não novas, mas sim atualizadas de se ver e experimentar um audiovisual que pelo uso das tecnologias e técnicas disponíveis invadiram nossa vida de forma nunca antes imaginada. Hoje o Live Cinema agrega artistas do porte dos cineastas Francis Ford Coppola e Peter Greenaway, de artistas multimídia como o canadense Herman Kolgen e dos japoneses Ryoji Ikeda e Daito Manabe ou ainda dos brasileiros HOL, Bruno Vianna e Duo N-1 que através do desenvolvimento de suas pesquisas, obras e pensamentos apontam para a criação de uma forma de arte audiovisual que transcende o meio, o espaço e o tempo. Uma arte antenada com a sua época, para a qual o futuro acontece no aqui e agora e claro, feito ao vivo e em tempo real.

Fonte: IV Mostra Live Cinema

Video Mapping

Visualizing ISAM from Leviathan on Vimeo.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Transcinema e a estética da interrupção

"O participador é o sujeito da experiência das imagens, não mais aquele que está
diante de, como o sujeito renascentista, mas aquele que está no meio de, como nos
sistemas imersivos. Neste caso, o “participador” é parte constitutiva da experiência
proposta, não mais um espectador que assiste àquilo que passa, mas um sujeito
interativo que escolhe e navega o filme em sua composição hipertextual, em suas dimensões multitemporais, multiespaciais e descentradas, ao conectar uma rede de
fragmentos de imagens e sons e ao multiplicar os sentidos narrativos." Katia Maciel

sábado, 26 de dezembro de 2009

Transcinema

"Conceituamos como transcinema uma imagem pensada para gerar ou criar uma
construção de espaço-tempo cinematográfico em que a presença do participador
ativa a trama que se desenvolve. Transcinema é uma forma híbrida entre a
experiência das artes visuais e do cinema na criação de um envolvimento sensorial
para o espectador que como participador do filme produz a própria montagem,
define velocidades, cores, diálogos em um fluxo combinatório, experimentando
sensorialmente as imagens espacializadas, de múltiplos pontos de vista. Transcinema
é o cinema como interface, isto é, como uma superfície em que podemos ir através." Katia Maciel

Live Cinema

Live Cinema é o Cinema que acontece ao vivo. É uma performance audiovisual onde o próprio diretor, realizador, performer ou artista executa o seu 'filme' ali, na frente da platéia.


Imagine o artista poder mudar o final do seu 'filme', simular novas imagens e sons, novas sequências e acima de tudo criar diferentes narrativas, baseadas na reação que a platéia tem diante da obra. Pois bem, isso é o Live Cinema.


No Live Cinema os artistas - que apresentam seus trabalhos na forma de composições audiovisuais, remixes de filmes consagrados e/ou em obras experimentais de investigação conceitual ou de linguagem - não concebem mais uma obra acabada, mas uma possibilidade de articulação de seus elementos em combinações e re-combinações que nunca se repetem criando uma obra/ experiência/ performance audiovisual única e intransferível.

Imagem-Relação

"A imagem-relação é uma imagem mental, a figura de pensamento pela qual o mental é introduzido na imagem. Portanto, designa relações naturais; aponta para seu objeto em virtude de uma lei; rompe os elos sensoriais motores, ultrapassando as próprias relações e já não se deixando mais exprimir em termos de movimento, mas abrindo-se diretamente sobre o tempo." Gilles Deleuze

Imagem-Reflexão

"Imagem intermediária entre a ação e a relação, que em vez de apontar para o seu objeto, reflete outro (imagem cenográfica ou plástica); ou então que reflete o seu próprio objeto, mas invertendo-o (imagem inversa); ou então que reflete diretamente o seu objeto (imagem-discursiva)." Gilles Deleuze

Imagem-Pulsão

"Imagem intermediária entre a afecção e a ação, que é composta por sintomas (qualidades ou potências relacionadas a um mundo originário) e fetiches (bocados arrancados pela pulsão a um meio real, e correspondente ao mundo originári0)." Gilles Deleuze

Imagem-Afecção

"O que ocupa o hiato entre uma ação e uma reação, o que absorve uma ação exterior e reage ao interior" Gilles Deleuze

Imagem-Ação

"Reação do centro ao conjunto." Gilles Deleuze

Imagem-Percepção

" Conjunto de elementos que agem sobre um centro, e que variam em relação a ele" Gilles Deleuze

Imagem-Movimento

"Conjunto acentrado de elementos variáveis que agem e reagem uns sobre os outros." Gilles Deleuze

Quasi-Cinema

"Trata-se de acelerar e multiplicar as montagens cinema, ao incorporar e fragmentar a linguagem como processo não-linear e não-acabado." Hélio Oiticica

Program in Progress

Refere-se à ausência de continuidade entre uma experiência e outra, insiste na idéia de seriação e de incompletude permanente da obra, sempre em desenvolvimento e aberta ao participador.

Relacional

Imagem-relação = uma imagem que se constitui a partir da relação de um expectador implicado em seu processo de recepção

Suprasensorial

"Para mim toda arte chega a isto: a necessidade de um significado Suprasensorial da vida, em transformar os processos de arte em sensação de vida." Hélio Oiticica

Participador

Conceito criado por Hélio Oiticia para caracterizar o expectador como parte da obra. Sem a participação do expectador, a obra não existe. Por exemplo, sem que seja vestido, um parangolé é apenas uma capa pendurado num cabide
Quasi = como ou do mesmo modo que

Modelagem

"Suprima radicalmente as intenções nos seus modelos" Robert Bresson