Um cérebro serve para agir, e o mundo-cérebro é Laranja Mecânica: atitudes corporais com um máximo de violência, gestos cerebrais em processo de captura, forças de morte e ritmos de adestramento. “Dê-me um cérebro”, pede o cinema. Um desfile de autômatos é o que lhe damos. Subjetividades protetizadas, robôs dançantes, monstros e zumbis é o que lhe damos. Com uma crítica ácida e impecável, Kubrick perfura este cérebro-mundo, esta membrana inseparável das forças de morte que enclausuram o fora, a serviço de uma ordem interior demente.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Cinema Nômade com Kubrick
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